A morte do ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, aos 100 anos, foi anunciada neste domingo (29), gerando uma onda de homenagens de líderes mundiais e políticos dos EUA. Carter, que foi laureado com o Prêmio Nobel da Paz em 2002, é lembrado por seu trabalho humanitário e sua intervenção histórica na mediação de paz entre Israel e Egito durante sua presidência.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a primeira-dama, Jill Biden, expressaram pesar pela perda de um “líder, estadista e humanitário extraordinário”. Eles destacaram a amizade com Carter, que, embora conhecido como um amigo de longa data de muitos, também foi considerado um querido amigo por milhões que nunca o conheceram pessoalmente.
Donald Trump, o presidente eleito dos EUA, também se manifestou lamentando o falecimento de Carter, registrando sua “dívida de gratidão” para com o ex-presidente, destacando a “enorme responsabilidade” de liderança dos Estados Unidos e o esforço de Carter para melhorar a vida dos americanos durante seu mandato. Trump se uniu à família Carter em seus pensamentos e orações, expressando apoio nesse momento difícil.
Outros ex-presidentes dos EUA, como George W. Bush e Bill Clinton, também prestaram tributos. George W. Bush, em sua declaração, ressaltou o compromisso de Carter com suas convicções, sua lealdade à família, comunidade e país, além de seu trabalho com o Habitat for Humanity e o Carter Center. Bill Clinton e sua esposa, Hillary Clinton, destacaram as contribuições de Carter, desde seus primeiros esforços em direitos civis até suas ações internacionais, como os Acordos de Camp David e seu trabalho pós-presidencial em promoção da paz e combate às doenças.
A morte de Carter também foi lamentada por líderes internacionais. O presidente Abdel Fattah Al-Sisi ressaltou seu papel crucial nos Acordos de Camp David entre Egito e Israel, enquanto o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer enfatizaram seu compromisso com os direitos dos mais vulneráveis e sua busca incansável pela paz .
O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também prestaram homenagens, lembrando o trabalho de Carter na promoção da paz, dos direitos humanos e da sua solidariedade com a Ucrânia. Outros líderes, como o rei Carlos III e o chanceler alemão Olaf Scholz, também se uniram ao luto pela perda de uma figura que dedicou sua vida à promoção da democracia e da paz no mundo.
Carter, que foi 39º presidente dos Estados Unidos, será lembrado por sua diplomacia eficaz, seu trabalho humanitário e seu compromisso com a justiça social e os direitos humanos, deixando um legado que perdurará pelas gerações.
