O impacto econômico dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 pode chegar a 11,1 bilhões de euros na capital francesa, de acordo com um estudo do Centro de Direito e Economia do Esporte (CDES). Os Jogos começaram oficialmente nesta sexta-feira, 26 de julho, com uma cerimônia de abertura inédita realizada no rio Sena, marcando a primeira vez que a abertura acontece fora de um estádio.
Encomendado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e publicado em abril de 2024, o estudo define três cenários possíveis de impacto financeiro no período de 17 anos, entre 2018 e 2034: um cenário baixo de 6,7 bilhões de euros, um cenário médio de 8,9 bilhões de euros e um cenário alto de 11,1 bilhões de euros. A maior parte desse impacto será sentida durante a fase de preparação e realização do evento, mas cerca de 17% dos efeitos econômicos perdurarão na cidade até 2034.
Os autores do estudo dividem os impactos econômicos em três categorias principais: turismo, construções e organização. No cenário mais otimista, o turismo terá um impacto de 3,5 bilhões de euros, as novas construções representarão 3 bilhões de euros e a organização dos Jogos adicionará 4,6 bilhões de euros ao impacto total.
A estimativa é que 64% dos espectadores dos Jogos serão franceses e 36% estrangeiros. Entre os espectadores franceses, 45% vivem na região de Paris e 55% virão de outras regiões do país. Já dos espectadores estrangeiros, 69% residem na Europa e 31% fora do continente. Espera-se que entre 2,3 milhões e 3,1 milhões de pessoas acompanhem as competições presencialmente.
O impacto positivo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos é amplamente esperado para o setor de turismo, com um aumento significativo no número de visitantes e, consequentemente, nas receitas geradas por acomodações, alimentação, transporte e entretenimento. As novas construções
