O dólar iniciou o pregão em leve alta nesta quinta-feira (29), impulsionado pelo aumento na taxa de desemprego no Brasil e pelas expectativas em relação à divulgação do índice de inflação PCE nos Estados Unidos. A moeda norte-americana avançou 0,23% às 09h20, cotada a R$ 4,9807, após registrar uma alta de 0,74% no dia anterior, alcançando o patamar de R$ 4,9694.
Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro. Embora esse resultado tenha superado as expectativas do mercado, que estimava uma taxa de 7,8%, representa um aumento em relação ao trimestre anterior, no qual a taxa foi de 7,4%.
Além disso, os investidores estão atentos à divulgação do índice de inflação PCE nos Estados Unidos, considerado pelo Federal Reserve como um dos principais indicadores para suas decisões de política monetária. O resultado desse índice pode fornecer insights sobre o momento em que o ciclo de cortes de juros nos EUA poderá começar.
Na véspera, o dólar encerrou o dia com uma valorização de 0,74%, refletindo a cautela dos investidores diante das incertezas econômicas globais. No acumulado, a moeda norte-americana registrou uma queda de 0,46% na semana, uma alta de 0,65% no mês e um avanço de 2,41% no ano.
No mercado de ações, o índice Ibovespa começou a operar em queda às 10h, refletindo a tendência negativa observada nos mercados internacionais e o aumento da preocupação com a inflação global. Na sessão anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 1,16%, aos 130.155 pontos, acumulando um avanço de 0,57% na semana, uma alta de 1,88% no mês e um recuo de 3% no ano.
Diante desse cenário, os investidores permanecem atentos aos desdobramentos econômicos, tanto no cenário doméstico quanto internacional, buscando identificar oportunidades e ajustar suas estratégias conforme as condições do mercado. A divulgação de indicadores econômicos e eventos geopolíticos continuará influenciando as negociações nos próximos dias, enquanto os investidores avaliam os impactos desses eventos na economia global.
