PF apreende R$ 1,5 Milhão em Congonhas com passageiro chinês

Aeroporto de Congolhas/São Paulo
DA REDAÇÃO

Nesta terça-feira, 2 de julho de 2024, a Polícia Federal realizou uma apreensão significativa no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Um passageiro chinês foi flagrado com mais de R$ 1,5 milhão em dinheiro e cheques enquanto tentava embarcar para Navegantes, em Santa Catarina.

O passageiro, que se identificou como empresário residente em Santa Catarina, não conseguiu justificar a origem do montante apreendido. A Polícia Federal contabilizou exatamente R$ 1.507.696,06 em sua posse. O incidente ocorreu durante a inspeção de rotina de passageiros e bagagens, onde foi identificado um “material orgânico em forma de maços, aparentando dinheiro” na bagagem de mão do indivíduo.

Ao ser levado para a Delegacia da Polícia Federal em Congonhas, foi constatado que, além do dinheiro em espécie, o passageiro também transportava maços de cheques com datas futuras. Sem a devida documentação que comprovasse a origem e legalidade do dinheiro e dos cheques, ambos foram apreendidos pelas autoridades.

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a origem do valor, dado que o portador não apresentou documentação que justificasse a posse de quantias tão elevadas. A investigação busca determinar se há envolvimento em atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro ou evasão de divisas.

A apreensão destaca a contínua vigilância das autoridades federais nos aeroportos brasileiros, especialmente em casos de grandes quantias de dinheiro que não são devidamente declaradas. Esse tipo de operação é crucial para combater crimes financeiros e garantir a segurança e legalidade das transações financeiras no país.

A atuação da Polícia Federal em aeroportos tem se intensificado nos últimos anos, especialmente com o aumento das tentativas de transporte de grandes quantias de dinheiro sem a devida declaração. A apreensão em Congonhas reflete uma estratégia eficaz de fiscalização, que visa desarticular redes de criminalidade financeira.

A legislação brasileira exige que qualquer pessoa que transporte valores superiores a R$ 10 mil declare o montante às autoridades. A falta de declaração pode resultar em apreensões e investigações, como ocorreu neste caso. A declaração de valores é uma medida essencial para combater a lavagem de dinheiro e outras práticas criminosas.

Com a abertura do inquérito, a Polícia Federal deverá realizar uma série de diligências para identificar a origem e o destino do dinheiro apreendido. Isso pode incluir a análise dos cheques, rastreamento de transações financeiras e possíveis conexões com atividades ilícitas.

A apreensão em Congonhas pode ser apenas a ponta do iceberg em uma investigação mais ampla sobre crimes financeiros. A cooperação internacional pode ser necessária, dado que o passageiro é de nacionalidade chinesa e a investigação pode revelar transações que envolvam outros países.